1. Redução de Custos

Numa era que os custos são elevados, especialmente com ads ( Google, Facebook ). É possível a redução de custos uma vez que a blockchain é uma tecnologia descentralizada, permitindo a personalização das campanhas de comunicação e por consequência a eliminação de intermediários ( nomeadamente empresas com maior facturação de publicidade Google ads e Facebook Ads). Através da inclusão de contratos inteligentes na blockchain permite que o pagamento seja única e exclusivamente realizado, quando os termos do acordo realizado são efetivamente concretizados.

2. Target segmentado

Qualquer profissional de marketing procura segmentar para o seu público alvo as ações da sua comunicação . Independentemente de ser texto, imagem ou vídeo, o público alvo assume elevada importância, de forma a rentabilizar as campanhas realizadas ou os esforços desenvolvidos neste sentido. Por vezes, boas ideias, não são suficientes e não se convertem em vendas, por pequenos pormenores ( e também com alguma responsabilidade de avaliação dos profissionais ou responsáveis ).

A descentralização do ecossistemas de publicidade, permite que as marcas possam ser associadas com os editores mais adequados e desta forma apresentar a sua mensagem ao público alvo certo. Por outro lado, os utilizadores são pagos para visualizarem anúncios, com benefícios para claros para as marcas que assim conseguem obter melhor desempenho ao nível de retorno do investimento.

3. Eficiência

A utilização de blockchain nas campanhas publicitárias permite o incremento de eficiência, como por exemplo a redução de papéis e tempo no processamento de facturas (e isto é somente um exemplo que podem considerar).

Apesar do processamento de facturação permitir já alguma automatização ( sem contar com o comércio electrónico), requer no entanto aguardar pela realização efectiva do pagamento (e especialmente em Portugal, onde funciona maioritariamente prazo de pagamentos de 30, 60,90, 120, 180 dias , já para não falar quando é a perder de vista).

Na blockchain este problema não se coloca, os pagamentos e contratos são realizados em tempo real, adequando o efeito de tesouraria dos anunciantes. As informações de todo o processo estão acessíveis para as duas partes, razão pela qual não existe necessidade de registos em separado.

4. Aplicações descentralizados

Quando pensamos em aplicações móveis tradicionais, as regras são habitualmente ditadas pela Play Store (Android) ou App Store (IOS).

Na blockchain não existe nenhuma autoridade a gerir as aplicação ou regras a seguir o caminho, existe sobretudo a codificação e encriptação adequada, que através de um conjunto de parâmetros (definidos pelo criador da aplicação) procede ao pagamento ou cobrança.

Quando se trata de aplicativos móveis tradicionais, as regras são ditadas pela Play Store ou App Store. O mesmo vale para qualquer plataforma que tenha uma única autoridade que controla toda a plataforma. Ethereum, EOS, NEO, Tron, Cardano, entre outras blockchains, são somente algumas das plataformas que permitem a construção de aplicações. Não existir uma autoridade de controle, implica também seriedade no processo, assim como a conexão directamente ao seu público alvo.