Uma das soluções que o criador do Ethreum acredita que terá o maior impacto são os ‘rollups’. Estes irão armazenar os dados da transação numa camada secundária antes de agrupá-los na blockchain principal. Assim, é libertada largura de banda suficiente para processar mais transações e elimina o congestionamento habitual.

A equipe de desenvolvimento da rede Ethereum anunciou em 8 de março que o hard fork Berlin estava pronto para ser implantado na testnet em 10 de março, enquanto a implantação na Mainnet ocorrerá em 14 de abril.

A atualização tem 4 melhorias (EIP) que alteram os sistemas de taxas da rede. O hard fork não afeta os investidores, mas exige que os operadores (nodes) e mineradores atualizem o software para a versão mais recente antes de atualizar. Vitalik disse que a rede será capaz de realizar entre 1.000 e 4.000 transações por segundo, dependendo da complexidade das transacções.

Talvez a principal alteração será esta, uma vez que irá introduzir a forma como a rede Ethereum valida os blocos de processamento de contratos. Através da actividade de mineração, onde é necessário elevado poder computacional, os aderentes são remunerados através da Proof-of-Work ( prova de trabalho, ou seja, prova de processamento dos blocos pelas suas gráficas GPU´s utilizadas.

Como é do conhecimento geral, o preço das placas gráficas ao longo do tempo e a necessidade de maior capacidade na rede, levou à escala de preços e rupturas de stock de placas gráficas. Foi assim em 2016/7, é assim presentemente com as principais marcas a anunciar placas exclusivas para mining, separando do nicho dos gamers / jogos.

Com a nova actualização de Ethereum 2.0 finalizada, é introduzida a POS ( Proof of Stake ), com menor impacto ao nível energético, hardware reduzido para mineração de blocos , imunidade acrescida com a possível criação de mais nodes. Tudo isto e 32 ETH para contribuir na rede através da criação de nodes de mineração de blocos.