Airbnb vai aceitar criptoativos?

Airbnb vai aceitar criptoativos

Airbnb vai aceitar criptoativos?

Se o Airbnb vai aceitar cripto ativos em 2022 é mais um passo na plataforma que tenta recuperar os seus resultados operacionais em época de pandemia que persiste. 

O Airbnb pode em breve aceitar pagamentos das experiências e dos serviços de alojamento, com Bitcoin (BTC) e potencialmente outras criptomoedas existentes. Não existe a definição de quais, mas é uma das sugestões mais realizadas pelos seguidores da conta do Twitter do Ceo Brian Chesky. 

Airbnb vai aceitar criptoativos

Airbnb vai aceitar criptoativos em 2022? 2023?

Brian Chesky questionou seus seguidores no Twitter sobre quais os pontos que devia centrar a sua atenção durante o ano de 2022. A comunidade respondeu com diversas sugestões, nomeadamente a disponibilização de preços claros para os utilizadores, programas de fidelização para hóspedes de estadias de longo prazo, assim como descontos que tenham sido populares anteriormente. No entanto, para o Brian Chesky a opção com maior peso foi efectivamente o pagamento dos serviços prestados pela plataforma com recurso a  criptomoedas. Ao todo, conseguiu reunir mais de 4000 sugestões. 

Bitcoin como forma de pagamento de alojamento e experiências

Presentemente o Airbnb aceita Apple Pay, Google Pay, Visa e Mastercard. O facto da Visa e Mastercard estarem já associadas ao mundo das criptomoedas / criptoativos. Associada á ideia dos utilizadores, faz com que efectivamente para Chesky faça algum sentido esta sugestão e até aparentemente de fácil implementação própria ou via parceria. A ideia permanece se o Airbnb vai aceitar criptoativos em breve, já este ano ou inicio de 2023.

Aviso de Risco

Aviso de risco: negociar criptomoedas envolve um risco significativo e pode resultar na perda do seu capital. Você não deve investir mais do que pode perder e deve certificar-se de que compreende totalmente os riscos envolvidos. Antes de negociar, leve em consideração o seu nível de experiência, objetivos de compra e procure aconselhamento financeiro independente, se necessário.

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Ethereum 2.0, Proof of Stake

Quais as principais alterações com a introdução do Ethereum 2.0? São três as principais alterações no conceito Proof-of-Stake na blockchain.

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European Tourism COVID-19 Safety Seal

Beach, EU Covid19 Safety Seal

European Tourism COVID-19 Safety Seal

European Tourism COVID-19 Safety Seal é o mais recente selo a utilizar pelas empresas do setor do turismo, que aderiram anteriormente ao selo Clean and Safe. Estas, passam a poder utilizar o novo selo europeu de segurança. Portugal passou a ser o primeiro país a disponibilizar e implementar este novo rótulo. Este novo selo criado pelo Comité Europeu de Normalização em parceria com a Comissão Europeia é na realidade Opcional. No entanto, deverá ser utilizado pela maioria das empresas do sector, enquanto forma de reconhecimento internacional.
Beach, EU Covid19 Safety Seal
Photo by Alex Teixeira on Unsplash

O selo reflecte de acordo com o Ministério da Economia, actividades de adeia de valor do Turismo que garantem o cumprimento das medidas sanitárias e de segurança identificadas pelas autoridade de Saúde evitando dessa forma a disseminação da Covid-19”. A evolução de selo nacional para selo europeu, visa fundamentalmente a atracção internacional de turistas para a Europa ( até com a previsão existente do mercado Asiático e Norte-Americano). Contudo, o mercado Português tem uma forte influência de turistas de Espanha, França, Alemanha, Bélgica, Holanda, o que representa o mercado interno Europeu para além do Reino Unido.

Em termos internacionais, aparenta um reforço da imagem da Europa, agora a duas velocidades, nomeadamente com a saída do Reino Unido. Apesar da recente final Europeia em Portugal, com atracção de milhares de ingleses, seguido da saída de Portugal da lista verde de Países publicada pelo Reino Unido. Um verdadeiro contra senso, onde aparenta as altas instancias e o fluxo financeiro oriundo desta tipologia de eventos, para além dos direitos televisivos globais.

Auditorias e Comunicação

O Turismo de Portugal formou ao longo do último ano mais de 34.000 pessoas, tendo realizado pouco mais de 1200 auditorias, um número reduzido face ao número de empresas aderentes. Na sequência das inspeções foram retirados cerca de 200 selos Clean & Safe, sensivelmente 18% , o que indicia face ao número de operadores e ausência de auditorias que muitos mais poderão perder o selo por falta das medidas ou planos adequados.

Para as empresas aderentes ao European Tourism COVID-19 Safety Seal passam agora a integrar nos seus meios de comunicação mais um selo enquanto forma visível para o número de potencial turistas a visitar Portugal. Imagine uma assinatura no email com Clean & Safe, European Tourism COVID-19 Safety Seal, Licenças do Turismo de Portugal, Safe Travel .

Um total de 3 selos para o mesmo sector, isto se não contarmos com selos de Turismo da Natureza ou os Prémios do Enoturismo anuais e potencias associações do sector ou parcerias. Quem diz assinaturas de emails, diz folhetos, os websites ou qualquer outro formato de comunicação. O caminho, vai ser longo.

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Mercado Alvo Prioritário do Turismo

Mercado Alvo Prioritário

Mercado Alvo Prioritário do Turismo

Mercado Alvo Prioritário do Turismo por estranho que possa parecer, terá um perfil de pessoas com mais de 60 anos, em condição de reforma e com algumas restrições ao nível de viagem . Dito assim, “a seco” parece estranho, uma vez que a maior parte dos turistas no passado não estavam enquadrados nesta faixa. De facto, era um pequeno percentual do volume total.

Porquê este enquadramento? Bem, precisamos de reflectir que foram os primeiros a serem vacinados nos diversos países e por consequência seguramente os primeiros com o passaporte, carta verde ou certificado (o que quiserem chamar) de vacinação.

Mercado Alvo Prioritário
Photo by luizclas from Pexels

Millenials e a Geração Z tradicionalmente são indicados nos diversos estudos do sector do turismo como os mercados mais importantes que irão fazer crescer a procura de viagens pós-Covid.

Diversificar para o Mercado Alvo Prioritário

O que é curioso, é que com o processo de vacinação nos vários países da Europa está em andamento com as restriçoes já sentidas. No entanto, as reservas são realizadas por um perfil do consumidor menos jovem, nomeadamente com mais de 70 anos.

Este perfil, planeia de forma mais elaborada as deslocações, fruto de potenciais restrições ou questões de mobilidade própria, para além de interesses diferentes em termos de actividades de animação turística. O planeamento está também associado a um maior contacto com as lojas físicas de agências de viagens em detrimento de compras online. Contudo, o processo de confinamento levou à aprendizagem de utilização tecnológica, assim como as barreiras de utilização de meios de pagamento online.

Sendo os primeiros vacinados, com o passaporte de vacinação (e ou testagem) importa perceber para algumas actividades de animação de turismo se estão preparadas para receber este nicho de mercado. Em alguns casos, diria que as empresas não estão preparadas para este nicho.

Porquê? Porque não coincide com a natureza dos serviços que proporcionam no desenvolvimento da sua actividade habitual. É necessário reinventar os serviços prestados via parcerias, adaptação do modelo de negócio ou diversificação dos serviços propostos. Por outro lado, a comunicação produzida durante o último ano, assente numa determinada estratégia de marketing digital, não está focada neste nicho. A alternativa, novamente adaptação, porque o nicho é atractivo. Procura uma actividade segura, de ócio, menos radical. 

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Diversificação estratégica e o sector do turismo

Diversificação de Negócio, Estratégia

Diversficação Estratégica e o Sector do Turismo

Diversificação estratégica por diversas formas no sector do turismo. O sector do turismo foi fortemente afectado durante o ano de 2020, o presente 2021 e muito provavelmente o ano de 2022 a 2023 , com as novas exigências de circulação de pessoas. É curioso pensar no conceito da livre circulação da União Europeia, quando na presente realidade é exatamente o oposto em matéria de viagens. Viajar em negócios ou em lazer, passa a uma perspectiva de percepção de realidade efectiva. 

Para breve está o anúncio dos passaportes de vacinação (e testagem) importantes no corte de expansão do vírus ou novas variantes para áreas diferentes. Cada país tem uma realidade distinta, uma evolução diferente e por isso, uma abordagem única no que concerne à metodologia de combate à pandemia. 

Economicamente o presente reflecte o encerramento de inúmeras actividades / empresas de forma definitiva, outras não fecham pelos subsídios ou moratórias, estando também comprometidas em curto prazo. Tal como os poços, tem fundo, a quantidade de água (ou dinheiro) é limitada e os apoios acabam. Outros casos existem que não são sequer elegíveis para uma bóia e salvação.

Diversificação de Negócio, Estratégia
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Reposicionamento e Diversificação de Produtos e Serviços

Reposicionamento foi e continua a ser o que de forma geral os negócios implementaram, sobretudo ao nível digital. Se por um lado realizam todo um processo de comunicação assente em comunicação digital, agora mais do que nunca, por outro lado a diversificação de negócios é uma realidade.

Na comunicação digital passa a ideia de fortalecimento das marcas com a ausência de clientes para serviços prestados, no entanto com debilidade de meios, sejam eles de video, audio, fotografia ou cruzados. A forma mais tradicional e simples, o email, é esquecido enquanto ferramenta de comunicação e manutenção dos contactos dos parceiros, angariação de novos clientes ou angariação de vendas para as soluções disponíveis de webinars ou formativas.

Online passou a ser um standard, quer na prestação de serviços, quer na estratégia de comunicação da marca. Este cenário, quando existe uma estratégia, porque uma boa parte de comunicação é mesmo sem estratégia, um fio condutor que dignifica as marcas, os serviços, os clientes e sobretudo potenciais interessados.

A diversificação de serviços é outra prática corrente. De uma forma geral bem sucedidos, como por exemplo empresas dedicadas ao enoturismo que entraram no negócio de produção de álcool gel, resultante da necessidade durante a pandemia . A requerer um pequeno investimento financeiro, mas a necessidade de incrementar e melhorar processos internos, no entanto, bem sucedidos.

Diversificação estratégica do Negócio

Para além da diversificação de serviços e produtos, temos a diversificação de negócios, que conduzem a uma redução de dependência exclusiva de um só negócio. Se por um lado iniciam como teste de serviço ou uma divisão dentro do próprio negócio, por outro lado em caso de sucesso, a criação independente do negócio em si é viabilizada de forma mais célere.

Os negócios poderão ser complementares em que apresentam soluções independentes para o potencial mercado ou solucionam um problema efectivo dos consumidores. Existem alguns inconvenientes como todo o processo burocrático de criação da empresa, marca, possíveis equipas comerciais distintas, entre outros fatores. Existem presentemente casos em Portugal de alteração inclusive de sector, totalmente distintos. 

Poderá o novo negócio canibalizar o negócio original? Sem dúvida, é uma possibilidade a ter em conta, existindo uma substituição de ativos ou recolocação dos mesmos de um negócio para o outro, mas se resulta, a tábua de salvação para alguns empreendedores.

Não existem fórmulas ou templates a serem seguidos para uma diversificação estratégica do negócio. A tentativa e erro é um processo de aprendizagem e o resultado menos positivo possível de obter, será o encerramento dos dois negócios. Porquê? Algo no caminho, ficou efetivamente pelo caminho da estratégia definida. Reinventar o turismo, é também outro passo. 

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Poder do Sorriso no Turismo

Poder do Sorriso no Turismo

Poder do Sorriso no Turismo

O poder do sorriso, um gesto simples que incute uma agradável sensação ao seu receptor, especialmente para quem viaja para o país estrangeiro. Portugal não é excepção e os Portugueses apesar de críticos tem no seu ADN a fórmula simples … um sorriso na face, por vezes, para combater as contrariedades.

Aparenta um discurso de algumas áreas da saúde, nem pretendo abordar as mais variadas correntes de positivismo. É um facto que os Portugueses sabem receber os turistas, interagir, ajudar, contribuir, agilizar ( e não falo do desenrascanço , que aí somos profissionais mesmos).

A pandemia trouxe o confinamento, a paragem de países e cidades inteiras, com o objetivo de reduzir o risco de contágio junto da população de um determinada área geográfica. Tivemos concelhos fechados à circulação, o crescimento do trabalho remoto, medidas diversas do ponto de vista de combate ao vírus, mas também à economia. Quer se goste ou não, não estávamos preparados, aliás, nenhum país no Mundo estava e os resultados dependeram sobretudo das medidas adoptadas.

Mas então, onde entra o poder do sorriso? Como amante das paisagens Alentejanas, recordo sempre um clube fundado em 1925 ( não, não é o Benfica, Sporting ou Porto, mas isto vocês sabem) por pessoas humildes, trabalhadoras e honestas.

Presentemente vive de actividades totalmente amadoras, com um pequeno orçamento de 100.000€ e aposta basicamente em três modalidades desportivas ( hóquei, futebol e natação ).

O papel do clube é sobretudo a evolução social para além das atividades desportivas em que estão a competir, sendo um motivo de orgulho para os treinadores e diretores do clube. Os estremocenses estão orgulhosos do clube da cidade, no entanto contam com pouco mais de 1000 associados. O lema do Clube Futebol de Estremoz é nada mais, nada menos : “Sorrindo às dificuldades”.

Poder do Sorriso no Turismo

Sorrir faz parte do bem receber. Ao longo dos anos, os programas de formação nas mais diversas vertentes tiveram impacto no setor do turismo. Sorrir é gerar expectativas no seu interlocutor, criando uma ligação visual com quem está a dialogar. Quantas vezes pensamos na postura das pessoas à nossa frente e o que nos transmite ( e não quero seguir caminhos de coaching ou programação neuro-linguística, apesar de perceber a sua importância).

No setor do turismo adquire uma importância elevada. A generalidade das actividades geradas são por um período curto de contacto com quem visita Portugal e o forte impacto económico no País. Um dos principais setores a sofrer com a pandemia. Uma pessoa quando viaja pensa num conjunto alargado de factores, com maior ou menor preparação, mas pondera obrigatoriamente os seguintes pontos :

1º Destino
2º Alojamento
3º Locais a visitar no destino

Depois, chega a fase dos interesses pessoais e o perfil de pessoa, no que diz respeito ao grau de organização da sua viagem. É neste ponto que poderá ler comentários deixados por pessoas que visitaram anteriormente o destino escolhido, tentando perceber o que fizeram, o que gostaram, quais as principais dificuldades, etc. Em conclusão, que atividades ou locais visitaram e coincidem com os seus interesses pessoais. É um processo de triagem natural e muito pessoal, nesta fase, escolhem:

4º Que atividades vão marcar para realização no destino;
5º Possíveis locais de refeições ( com ou sem estrelas Michelin, mais ou menos experiências de degustação, mais ou menos interacção ).

Pensando nestes cinco pontos, temos os agentes económicos do turismo :

 1º Transportes : aviação, comboio ou locomoção própria, especialmente países europeus, cruzeiros.
2º Estadia : Alojamento Local, Hotéis, Hostels, Caravanismo,
3º Locais a visitar : uma cidade? Diversas cidades?
4º Atividade : empresas e ou empresários em nome individual registados como empresas de animação turística.
5º Locais de Refeição : restaurantes, cafés, outros.

De Estremoz para o Mundo, um sorriso para o Turismo

Em conjunto, são o sector do turismo e a cara Portuguesa de sorriso nos lábios, expressões faciais, pensamentos positivos e neste momento, sobretudo de esperança. O poder do sorriso é forte no acto de receber, atender, servir em cada momento de interacção com os turistas. Cada momento de contacto é um reflexo do País, de uma empresa, de uma pessoa. Talvez por isto, o setor do turismo atravessa pela primeira vez desde 2020 e fruto da pandemia, o que as gentes de Estremoz sentem desde 1925, fazendo do Clube o lema… Sorrindo às dificuldades.

A propósito, Estremoz é uma terra de mármores de alta qualidade ( tal como Vila Viçosa , de produtos regionais, gastronomia, vinhos, artesanato e os famosos bonecos de Estremoz. Para além do castelo, são os mercados, festas e eventos, museus. Património militar, religioso e civil . Mas acima de tudo, o poder do sorriso alentejano de pessoas humildes e trabalhadoras.

A pandemia não irá durar sempre ( bem, essa é a esperança de quem ainda sorri no sector do turismo). Os mais recentes desenvolvimentos, apontam para uma imunidade de grupo que irá ser alcançada no final de 2021 ( dependendo do fornecimento das vacinas ), da criação do passaporte de vacinação ( ou testes COVID negativos ), seguimento do Clean & Safe ( que poderá ter alterações também ) e da capacidade das empresas do sector ou empresários individuais no processo de gestão do seu negócio. Não existem fórmulas, não existem soluções únicas, apenas um sorriso às dificuldades.

Curiosamente num futuro próximo e face à utilização de máscaras, a grande mais valia Portuguesa de activo não tangível, mas percepcionado, ficará escondido até ao dia que não seja obrigatório. Sorrisos só à refeição, a degustar as iguarias nacionais. Já dizia a campanha publicitária, o que é Nacional é bom .

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Turismo da Europa, Passaporte Vacinação e Clean & Safe

Turismo, Clean & Safe, Vacinação, Testagem

Turismo da Europa, Passaporte Vacinação e Clean & Safe

Turismo da Europa e os seus ministros, vão dialogar sobre os planos de consenso de regras Europeias para as viagens e mais concretamente a questão de vacinação da população Europeia e o recurso ao certificado de vacinação. Se em Portugal é relativamente fácil fruto de elaborados planos de vacinação nacional, já na Europa estes são variáveis e mais redutores em matéria de programa, estando a população Portuguesa no topo dos programas.

Em artigo anterior abordei a experiência americana, curiosamente através de cripto ativos, mais concretamente Civic , que vai mais longe para além do conceito de Proof-of-Health , que é já um resultado do ponto de partida na autenticação de cada indivíduo em um único local, permitindo ao utilizador com quem e que informação pretende partilhar.

Pela Europa, o primeiro passo é dado com o diálogo sobre que regras e que forma de certificação ou validação e em que condições podem as pessoas viajar . Quando digo viajar, digo mesmo a forma de transporte enquanto meio de locomoção. De facto , é o 1º passo pós selecção de destino, no entanto a jusante o impacto é outro . Hóteis, empresas de animação turística centradas em experiências e por último, os profissionais associados ao sector, seja um guia turístico, recepcionista de um hotel. Em concreto, toda e qualquer pessoa que tenha interacção directa no turismo 

Turismo, Clean & Safe, Vacinação, Testagem
Fotografia por Yoal Desurmont on Unsplash

O turismo como o conhecemos de 2018/2019, anos de ouro para Portugal, será distinto . Apesar da imensa vontade de viajar, fruto da saturação mental que as pessoas já apresentam resultante de confinamentos prolongados ou profundas alterações no dia a dia ( incremento de suicídios e doenças de foro psicológico), o turismo será diferente.

Imediato ou gradualmente?

Quando se discute o que será o passaporte europeu de vacinação ( ou certificação de vacinação ), o maior problema é precisamente a vacinação , fruto de rupturas no abastecimento aos Países Europeus, apesar de contratos celebrados com as diversas farmacêuticas. Estes mesmos contratados não são respeitados em termos de abastecimento, provocando o atraso nos programas de vacinação em cada estado Membro da União Europeia e por consequência a desejada imunidade de grupo.

Acrescido a este processo, temos ainda dois factores. Se por um lado as farmacêuticas anunciam taxas de eficácia de 66% a 95% (depende da vacina / laboratório farmacêutico ), por outro lado a toma não significa imunidade por vários motivos ( tempo de criação de anticorpos, percentagem menor de contracção do vírus, percepção de imunidade pelos tomadores da vacina criando novos hábitos de higienização ).

Com este enquadramento, a reflexão passa por que novos ( se é que existem novos ) padrões de serviço deverão os agentes do turismo ter . Deviam também ser vacinados, fruto da nova exigência dos consumidores de serviços de turismo ? ).

A avaliar pela retórica apresentada até ao presente (28-fev-2021) na ausência de uma vacina, será um teste covid19, no entanto também é conhecido o outro lado da moeda, a inexistência efectiva do controlo de fronteiras, especialmente via área e a recusa de quem viaja na apresentação ou realização dos testes para o efeito. Assim sendo, que controle e/ou que certificação apresenta uma pessoa que viaja? Por outro lado, o que é exigível? É perceptível que é todo um plano gradual, por vezes lento, com decisões incorretas verificadas no tempo.

Turismo da Europa e as possíveis alterações Clean & Safe. Que novos desenvolvimentos?

Decorria o mês de Março 2020 e o famoso selo Clean & Safe passou de ideia a praticamente obrigatório, através da elaboração de um conjunto de medidas e apoios financeiros para as empresas. Um trabalho a determinado momento burocrático, mas até perceptível ao nível das exigências, nomeadamente através de planos de higienização e contingência definidos, onde a fiscalização in loco foi reduzida.

 Um facto confirmado é uma nova realidade para o tecido empresarial do sector do turismo, onde alguns fecharam os seus negócios, outros suspenderam actividades e uma última parcela fez reinvestimento de capital financeiro acumulado ao longo de anos e sobretudo recorreu a apoios financeiros, com base em quebras percentuais de vendas. Contudo, as novas abordagens de 2021, nomeadamente com o passaporte ou certificado de vacinação / testagem apresentam uma nova realidade.

Passaportes para Profissionais do Turismo da Europa / Portugal ?

Uma realidade em que existem os negócios com o Clean & Safe, os consumidores testados ou vacinados, dependendo dos critérios de vacinação de cada país , embora em alguns sejam uniformes. Mas então e os profissionais do sector do turismo, na sua grande maioria com idades compreendidas entre os 21 e os 50 anos, reduzido histórico de doenças de forte impacto para o Covid , deverão também ser testados e devidamente certificados?

Nesta matéria vamos ter uma incoerência , uma vez que o plano atual de vacinação e face ao atraso de fornecimento , não está previsto previamente a Outubro de 2021. Neste sentido e com atrasos, a expectativa é para 2022, o que significa que 2021 será mais um ano perdido a que se adiciona o 1º trimestre de 2022, habitualmente com menores vendas que o restante período do ano.

Neste sentido, surge uma nova incógnita . Deverão os profissionais do setor do turismo, prestadores de serviços proceder à testagem Covid19 e serem devidamente certificados para o desempenho das suas funções?

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Proof-of-Health, uma via de confirmação

Civic, Proof-of-Health

Proof-Of-Health ou Passaporte de Vacinação? Uma via de confirmação.

Proof-of-Health , passaporte de vacinação, passaporte sanitário como alguns sugerem, afinal o que queremos fazer transparecer dos futuros caminhos a seguir? É o futuro ou um passado já existente e curiosamente em Blockchain , onde Estados afirmam de forma consecutiva que são coisas para terroristas, tráfego, etc. A opinião pública de cripto ativos está dividida com tantas associações positivas e negativas, onde Bitcoin é o mais conhecido. Começo pelos Estados Unidos, numa fase pós Trump.

Civic, Proof-of-Health
Photo by Civic Technologies

Estados Unidos da América, Civic (CVC) e Proof-Of-Health

Pelos Estados Unidos , a Civic Technologies , uma empresa baseada em São Francisco trabalha na área de soluções de identificação digital, conjugando também uma Civic Wallet para identificação digital segura, associando um vasto leque de cartões de identificação ( carta de condução, identificação, passaporte e permissão de residência ).

Em Junho de 2020 a realização de uma parceria com o Circle Medical Hospital ( USA, São Francisco ) adicionou o acto de vacinação à identificação na sua wallet ( carteira ) cujos os dados ficam em blockchain , perfeitamente privados para o utilizador. Um passo gigante, denominado de “Proof-of-Health”. Em que consiste? Numa primeira fase a disponibilização de prova de saúde, com a associação dos resultados do Teste Covid-19 associado ao seu perfil / carteira digital. Mais de 100.000 pessoas entraram posteriormente numa beta waiting list , que ficou online posteriormente.

Privacy Proof-of-health verification , o termo utilizado pelos Norte-Americanos é seguramente o passo seguinte a nível mundial . A Civic Technologies afirma que foi desenvolvido para, em primeiro lugar, proteger a privacidade individual de cada utilizador da app / blockchain . Os utilizadores têm o controlo absoluto da sua informação e com quem a querem partilhar , seja num futuro acesso a um local de trabalho, seja num aeroporto ou em qualquer outra atividade.

O primeiro passo da adesão à Civic Technologies Wallet é a autenticação da pessoa , recorrendo a Inteligência Artificial e à tecnologia blockchain. Após a verificação os utilizadores adquirem o controlo absoluto do que querem partilhar. Um exemplo para percepção ? Ao visitar um hospital é possível partilhar a informação de vacinação em dia ou resultados do teste Covid, mas não facultar a informação do passaporte ou carta de condução que são desnecessárias . Qualquer lugar com acesso pode ser aderente, como por exemplo um ginásio, lojas de retalho, espaços públicos com controlo de acessos, museus, escritórios, escolas, entre outras lojas.

Reino Unido a caminho do Proof-of-Health

O Reino Unido pretende o maior número possível de vacinas realizadas face aos resultados do Covid e até ao momento as pessoas vacinadas recebem um cartão de vacinação exclusivamente de Covid. Os dados são adicionados aos registados médicos de cada indivíduo. Em termos políticos, é considerado a forma das pessoas provarem que são de risco menor na cadeia de transmissão ou de efetivamente terem Covid.

Existe a possibilidade do passaporte de vacina ser adicionado ao sistema atual, disponível através da aplicação NHS app. Vantagens? A possibilidade das pessoas demonstrarem através de uma aplicação móvel que receberam a vacina e/ou a realização de um teste negativo.

Também por terras de sua Majestade esta aplicação e a possibilidade destes dados são controversos, existindo presentemente uma petição para a não inclusão destes dados relacionados com o Covid por parte de mais de 200.000 pessoas que já assinaram a petição. Qual o principal impacto? A discussão em parlamento, à semelhança do que acontece em Portugal com outros números mínimos.

União Europeia e o Passaporte de Vacinação

Caminhamos para uma análise dos requisitos técnicos, uma análise que levará três meses de acordo com a presidente da União Europeia . A Europa está agora em movimento a dar os primeiros passos, centrada numa visão de vacinação.

Avançamos para uma visão redutora de vacinação Covid19? Algo mais amplo que integra o sistema de saúde dos Estados membros, criando uma base de dados Europeia e partilhada entre Estados? Os próximos meses são cruciais para novos desenvolvimentos nesta área, até com intenção de incrementar o comércio internacional e nomeadamente o Turismo e os vários agentes económicos integrantes. Hotéis, Aviação, Animação Turística, Agências de Viagens , entre outros agentes. 

Portugal

Reinventar o turismo, para além dos serviços prestados seja pela melhoria dos mesmos, seja por inovação dos novos serviços, qualidade elevada prestada ao cliente , passa também ( e sobretudo) pela melhoria dos processos dentro da própria empresa e entre empresas, fruto das parcerias geradas neste período avassalador.

Novos posicionamentos podem passar também pela abordagem de novos mercados. Porquê? Porque o desconfinamento ( à data deste artigo, Fevereiro 2021), irá ter impactos diferentes em cada País, especialmente nos mercados mais comuns e atractivos para o turismo Português. Reinventar da prestação dos serviços será necessária, via parcerias, alteração do modelo de negócio ou pura e simplesmente de processo. 

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Reinventar o Turismo

Reinventar o Turismo

Reinventar o Turismo

Reinventar o Turismo , é o mote generalizado do sector que atravessa uma grave crise, onde um sem número de empresas aguardam por dias melhores ( pelo menos as que não fecharam actividade). Um resultado fruto da Pandemia , provocada pelo Covid-Sars2 , vulgo Covid19 .

A pandemia filtrou os agentes económicos e a sua capacidade de sustentação, alavancou o desenvolvimento de parcerias para um futuro que se espera próximo, refinou os serviços que futuramente vão prestar aos consumidores de uma forma provavelmente mais personalizada, única , exclusiva.

Filtrou os agentes económicos, porque mesmo em tempos de vacas gordas era notório que alguns operadores cresceram baseados em empréstimos bancários ou fundos comunitários. Estes investimentos, não tinham sustentação de vendas (real) e consecutivamente margem de negócio. Tinham a esperança de vendas futuras que acabaram por não acontecer com a questão da pandemia, através de projecções bonitas no papel, mas pouco realistas.

Reinventar o Turismo
Photo by Toa Heftiba

Alavancar o desenvolvimento de parcerias win-win, que infelizmente em Portugal temos ainda uma boa percentagem de acções denominadas de parcerias, que mais não são do que boas intenções entre entidades e pessoas envolvidas, também sem repercussão para as duas partes.

No entanto, é possível desenvolver parcerias benéficas em matéria de vendas e margem, com o respeito mútuo das partes e o desenvolvimento e implementação de estratégias focadas em vendas. Tendencialmente a estratégia é definida em conjunto ou no mínimo a troca de informação das ações que cada entidade irá desenvolver , sem canibalizar a outra parte, mas em que ambos são vencedores.

Reinventar o turismo através de parcerias

Podemos talvez definir duas tipologias de parcerias, por um lado associação de serviços para criação de um serviço único em termos de oferta ao consumidor, por outro lado desenvolvimento de um serviço exclusivo para o parceiro comercial / distribuidor da experiência .

Criação de Serviços.

Quando dois agentes económicos unem esforços no sentido de ambos terem o benefício pós atração de consumidores. Um pequeno exemplo : Tuk Away e empresas de veleiros . Se por um lado esta PME desenvolve actividades turísticas de passeios de tuk tuk por Lisboa, com a vertente green incutida na comercialização dos serviços ( utiliza desde sempre tuk tuk elétricos ), por outro lado as empresas parceiras de veleiros apresentam o melhor de Lisboa utilizando o Rio Tejo e proporcionando uma abordagem a Lisboa para além do citadino.

Para quem visita Lisboa, através do passeio dos tuk tuk elétricos a visita a alguns pontos de Lisboa por via terrestre é uma realidade. A escolha perfeita para quem tem poucos dias de visita à capital Portuguesa ou a escolha ideal para o início de um período superior, permitindo a seleção dos locais a visitar com mais tempo. Opção válida, nas perspectivas de planeamento total da visita ou decisão ao momento, por parte do turista e do seu grupo.

Criação de Valor na distribuição de serviços

Criação de valor entre quem distribui o serviço e quem produz o serviço propriamente dito no terreno. Se por um lado a responsabilidade de comercialização de serviços únicos, customizados para um nicho de cliente por parte da entidade que comercializa, em parceria com um agente do sector que presta efetivamente o serviço, tendo em consideração os requisitos / pontos definidos entre as partes.

Fulcral também o ciclo de pagamentos entre as entidades, que requer o espaço temporal o mais curto possível, independentemente dos ciclos de cada empresa de facturação. A tesouraria adquire importância acrescida entre os parceiros, face à decomposição de custos entre os intervenientes.

O prestador de serviços com frequência recorre a pequenos negócios locais pagos a pronto ( na inexistência de acordos prévios), pelo que o impacto entre a entidade que comercializa o serviço tem maior importância ( uma agência de viagens por exemplo ou empresas como a Living Tours, presente em Lisboa, Porto e Madrid ). Na totalidade dos casos o turista / viajante , paga antecipadamente as férias, pelo que o prazo pode ser efectivamente curto, mais concretamente pós realização do serviço, ficando todas as partes num patamar de satisfação nesta matéria.

O que significa efectivamente reinventar o turismo …

Reinventar o turismo, para além dos serviços prestados seja pela melhoria dos mesmos, seja por inovação dos novos serviços, qualidade elevada prestada ao cliente , passa também ( e sobretudo) pela melhoria dos processos dentro da própria empresa e entre empresas, fruto das parcerias geradas neste período avassalador.

Novos posicionamentos podem passar também pela abordagem de novos mercados. Porquê? Porque o desconfinamento ( à data deste artigo, Fevereiro 2021), irá ter impactos diferentes em cada País, especialmente nos mercados mais comuns e atractivos para o turismo Português. 

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